quinta-feira, 29 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Santo Jorge Santo.

Esses últimos dias têm sido para mim penosos por tanta confusão na mente por tanta mudança repentina e como me atrevi a dramatizar minha sorte e como a reneguei porque é isso mesmo que os pobres mortais fazem, mas eu cansei de rezar para todos os santos, cansei de maldizer os atos das pessoas que passaram por minha vida e cansei até de ter pena de mim e de ficar choramingando pelos cantos, então hoje, sexta, dia de Jorge só vou rezar pra ele, cantar pra ele e até dançar alguma coisa que seja pra ele porque hoje é o dia dele, é dia também de Black Soul Samba (que é de Jorge, mas é Ben) e de Corpo Santo. Tudo pra ele.

Se vocês puderem conferir vão gostar!

Ah e outra: Sabe aquele tal concurso que mencionei aqui? Até que o texto rolou, mas o layout não ficou muito legal, então, provavelmente este mês meu nome não vai estampar o Diário do diariamente necessário, mas quem sabe no próximo vocês não me vêm por lá?! Estou batalhando para isso!

Poeminha de Jorge


Ô São Jorge me arruma uma capa

Uma capa bordada em flor

Pra eu rodar como uma fada

E trazer de volta o amor.

Quem sabe a tua força que eu sei que é infinda

Traz aqui pra minha cuca uma idéia louca

Daquela que pinta

como a última bolacha do pacote que se leva à boca

Tá bom eu vou deixar só de pedir

Tá na hora de olhar ao redor

Tá na hora mesmo é de sorrir

E deixar de pensar no pior

Ah São Jorge tá uma beleza

Essa festa pra ti

Tem teatro, samba e prosa pra te colorir

E não falta mais nada, os copos estão na mesa

Podem se servir.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Crise, Batom e Ainda o Diário.

Caro Leitor,

se tiver alguém aí por favor responda:
Você lembra daquela campanha da Garoto para o chocolate Batom??? Aquela mesma. Um garotinho fofo hipnotisando o grande público em cadeia nacional. "Compre Batom. Compre Batom. Seu filho merece Batom", pois é, hoje eu tô merecendo um chocolate Batom para adoçar o meu hálito de café de noites mal dormidas pensando em como hipnotizar o grande público com o tal concurso do Diário. Diariamente necessário. Necessidade mesmo é a minha em criar algo bom, diferente. Intuir como a Mãe Diná a necessidade do cliente e o desejo do leitor, pra quem sabe o meu nome estampar a edição dos melhores anuncios do mês de abril na categoria institucional.
Minha missão é dificil. Cliente dificil. Público-alvo dificil, claro um monte de adolescentes! Quem não seria dificil! Ou seja: agradar a gregos e troianos.
Tô aceitando sugestões e vou postar aqui as minhas tentativas, sejam elas frustradas ou não.
Sds,
Angelita Francis
Redatora em crise de inspiração.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sobre Concursos, Aspirinas e Pessoas.




Segunda. Cabeça ainda em baque regueado e é preciso produzir, compor algo que preste, algo que seja uma grande idéia, aquelas do tipo ‘último biscoito do pacote’. E a cabeça vazia.
Oito e meia e reunião. Pessoas e mais pessoas em volta de uma mesa que não é redonda e que não vai dar em lugar nenhum.
- “Uma grande idéia precisa nascer para participarmos do concurso do Diário”. Disse meu diretor amigável.
- “Vocês, pessoas, tanto do atendimento quanto da criação precisam trabalhar juntas. Unir forças pra gente trazer o prêmio pra casa”. Disse meu diretor agora enérgico, motivador.
Na minha cabeça só vinham as palavras: concurso, pessoas e aspirina por favor!
E eu também pensei em coisas do tipo:
- Como é que vamos criar algo incrível para clientes cabeça de azeitona?
- Qual é o prêmio mesmo?
- Tô vendo que vai ficar tudo nas costas da redatora: Eu.
- Grande idéia cadê você?
E eu olhava para os meus colegas de criação, completamente ausentes, quase mortos, mudos, aquela coisa de me-tira-daqui-por-favor, quase sabedores de mais um fracasso, mas é isso aí vamos dar o nosso melhor. Vamos ser criativos. A peça vai ficar do caralho, mas o cliente vai querer o feijão com arroz de sempre e a gente vai meter o rabo entre as pernas, não vai ganhar prêmio nenhum e vamos continuar com o nosso vale da cerveja do fim de semana e é isso. Sempre isso e o único concurso que talvez participemos e talvez sejamos aprovados é aquele de servidor público, do qual todo o publicitário tem medo de sucumbir, quase como morrer, como a criatividade se esvair diante do processo da vida, diante de nossas necessidades cada vez mais fúteis, de nossas mais assombrosas obrigações para encher nossos bolsos com o dinheiro que alimenta a sociedade paraense e nada mais do que isso.
Funcionários de um sistema sem espaço para o criar com mesas empilhadas de papéis burocráticos, envelopes pardos e tecnologia ruim. Sem computadores de última geração ou notebooks burgueses apenas a insustentável penumbra da burocracia em cima de nossas cabeças para sempre.
Deus me livre! Preciso urgentemente criar e ser reconhecida pra não virar uma frustrada mal amada funcionária pública com roupas formais em tons pastéis cercada de gente de roupa formal em tons pastéis e o TAC TAC do salto nos corredores.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sem Marilyn no momento...


Apesar dos esforços em escrever algo bacana e menos pessoal possível, de acordo com as coisas que estou sentindo agora, desde muito, de hoje eu não consegui encarnar Marilyn...Ela foi dar uma volta, afinal hoje é sexta, e nesta folga, acabou eu aqui tristonha e sozinha.
Alguém aí me dá uma ajuda? Tem alguém aí pelo menos?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

M de Marilyn. D de Ditadora.


Ele era o James Dean e ela era a Marilyn Ditadora dessa saga hollywoodiana sem pé nem cabeça que era o relacionamento que nasceu banhado pela água salgada da minha Ilha Maravilha.

Nasceram clandestinos, permaneceram ilegais no amor, paixão e desejo, tanto que de um estado de inanição se perderam na busca de outros prazeres...

Foi assim que tudo começou: uma personagem, uma mulher completamente diferente, mas ao mesmo tempo parecida comigo.

Ela bebe de tudo, inclusive cerveja. Uma rude-egoísta-doce-narcisista. Procura rugas de expressão nos espelhos que passa. Adora viver o errado, o inviável só para ter certeza da incrível propensão às aberrações da vida. Tem sempre um plano 'B', uma carta na manga para sair das situações mais difíceis ou daquelas que causam lágrimas nos olhos.

Ela tem habilidade de sobra de ficar puta e demonstrar isso. É impressionante a capacidade de cuspir ou vomitar provocações e escárnios na cara dos outros. Ah, ela não come carne de porco e isso é uma das afinidades que nos envolvem, e tem a parte das drogas ilícitas que ela também não curte, prefere o Marlboro e a Coca - Cola. Tem a útil capacidade de andar em linha reta, mas me faz tirar vez ou outra os pés do chão. Isso é o efeito Marilyn sobre mim.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Angelita & Marilyn - 500 dias, um coração aos saltos, muito frio na barriga e várias histórias.


Baseado no alterego Marilyn Ditadora, o desafio: 500 dias, 500 textos diferentes. desafiante: Angelita Francis, a mente criativa. Redatora de dia e aspirante a escritora nas horas vagas. Arriscando-se pela primeira vez, dedicando-se totalmente a viver a personagem de acordo com seus métodos e práticas na vida profissional, pessoal e onde mais couber.

Uma louca missão de transpor limites e encontrar um caminho para mim mesma como Alice no País das Maravilhas ou simplesmente eu, gente melhor, mesmo que para isso seja necessário mandar uns pra longe, receber críticas e desafiar toda uma sociedade.

E por que Marilyn? Por que ela é o avesso de mim. Solta, louca, rebelde, simples, prática e extremamente corajosa. Assim como todo escritor precisa de inspiração, ela será a minha nesta empreitada, e será evidente essa influência em tudo o que eu faço, desde o que escrevo, no que crio (meus textos publicitários), na vida amorosa e no lutar diário do meu emprego que é o que menos me desafia, me chama pra guerra e me paga direito. Tá explicado. É isso. Somos duas mulheres agora e ninguém pode prever onde isso vai dar. Entre para nos conhecer melhor.