quinta-feira, 15 de abril de 2010

M de Marilyn. D de Ditadora.


Ele era o James Dean e ela era a Marilyn Ditadora dessa saga hollywoodiana sem pé nem cabeça que era o relacionamento que nasceu banhado pela água salgada da minha Ilha Maravilha.

Nasceram clandestinos, permaneceram ilegais no amor, paixão e desejo, tanto que de um estado de inanição se perderam na busca de outros prazeres...

Foi assim que tudo começou: uma personagem, uma mulher completamente diferente, mas ao mesmo tempo parecida comigo.

Ela bebe de tudo, inclusive cerveja. Uma rude-egoísta-doce-narcisista. Procura rugas de expressão nos espelhos que passa. Adora viver o errado, o inviável só para ter certeza da incrível propensão às aberrações da vida. Tem sempre um plano 'B', uma carta na manga para sair das situações mais difíceis ou daquelas que causam lágrimas nos olhos.

Ela tem habilidade de sobra de ficar puta e demonstrar isso. É impressionante a capacidade de cuspir ou vomitar provocações e escárnios na cara dos outros. Ah, ela não come carne de porco e isso é uma das afinidades que nos envolvem, e tem a parte das drogas ilícitas que ela também não curte, prefere o Marlboro e a Coca - Cola. Tem a útil capacidade de andar em linha reta, mas me faz tirar vez ou outra os pés do chão. Isso é o efeito Marilyn sobre mim.

Nenhum comentário: