quinta-feira, 8 de julho de 2010

Uns Cigarros


É. todos tentam, mas só uma equipe vence a Copa, e nesse caso, não foi o Brasil (rsrsrs). Não tem graça, sofri uma puta de uma ansiedade durante o jogo (égua da vontade de fumar um cigarro!). Tudo bem passou. Passou mais um dia, minhas melhores amigas viajaram, ou seja, me abandonaram mesmo, e a realidade batendo à porta: solteira, sozinha, um verdadeiro caco! (ah um cigarro!).
Caco mesmo foi ficar numa fila do PROCON às sete da matina de segunda para pegar uma senha que eu não consegui. Acordar cedo pra quê né?! Só pra dar vontade de tomar um café e fumar um cigarro.

Esses dias teem sido branco, branco do papel mesmo, sem palavras, sem rimas, sem paixões, sem amores passageiros, sem flertes, só vazio de mim para os outros ou vice-versa, aí penso no vinho e no cigarro pra escrever alguma coisa, e dá vontade de escrever e dá vontade de fumar essa ansiedade pra ver se dela nasce alguma coisa, pra ver se ela trás poesia pra vida.

‘- Tudo bem Marilyn é Julho’. Repito para mim mesma, além da E-S-C-O-V-A-D-E-D-E-N-T-E habitual pra ver se eu acredito que tudo vai dar certo e daqui a alguns dias eu vou estar no mar, no sol, na boemia de Algodoal com meus queridos amigos. (esperança é a ultima que morre).

Tô seguindo meu cotidiano de abstinente, de ex fumante, ex namorada de alguém, ex amor, ex tanta coisa, e me pergunto coisas que eu não sei bem porque e eu não sei por que eu to com vontade de chocolate se nem gosto e também não sei por que eu quero tanto um cigarro... Por que por que por que por que?

Por que mesmo eu parei de fumar?

Ah tá lembrei, mas não posso contar!

Bjs hollywoodianos

Um comentário:

Felipe Fonseca disse...

É fácil te entender quando se está passando por fase semelhante, ou mesmo quando já se viveu coisa parecida. Nesse momentos - muito mais que em outros - tendemos a querer racionalizar tudo o que nos ocorre ou nos ocorreu. Mas a vida não é uma equação, e a mais das vezes ficamos sem respostas (procura a música "Solução de Vida" do Paulinho da Viola). Nos resta abdicar um pouco dos porquês e viver pensando um pouco mais em música, no sol da manhã, no vento, no mar, no luar de algodoal...